Na última quarta-feira (29/10/2021) o Banco da Amazônia, sociedade de economia mista com participação majoritária da União, anunciou a demissão de todo o seu Quadro de Apoio, composto por cerca de 145 bancários e bancárias. Desse total, cerca de 129 estão lotados no estado do Pará.
A decisão foi anunciada durante a última reunião de negociação sobre saúde e foi imediatamente repudiada pela Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro), pelos sindicatos dos Bancários do Pará e de Rondônia, bem como pela Fetec-CUT/CN (Federação dos Bancários da CUT do Centro-Norte).
Segundo informações do próprio banco, a decisão é irreversível e fora baseada em estudo técnico que teria apontado o pessoal do Quadro de Apoio como um entrave para a instituição.
Segundo a presidenta do Sindicato dos Bancários do Pará, Tatiana Oliveira, “o Banco da Amazônia disse em mesa que esta notícia estava sendo apresentada em primeira mão para as entidades sindicais, pois o banco prestigia a mesa de negociação. Porém, contraditoriamente, também afirmou que esta decisão já está tomada e que a instituição aplicará essa medida. Nós repudiamos em mesa a postura do banco e reivindicamos explicações técnicas e jurídicas que garantam a real necessidade de se demitir 145 bancários e bancárias em plena pandemia. Vamos chamar o Quadro de Apoio para reunir com nossa assessoria jurídica e construir nossa ação frente a essa postura antidemocrática do banco”.
O Banco da Amazônia informou, ainda, que vai passar a exigir carteira de vacinação que comprove o esquema vacinal completo de todos os funcionários para o trabalho presencial e trânsito nos prédios do banco.
Fonte: Contraf-CUT
